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PLANTAS MEDICINAIS: CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-CIDRÓ

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nome popular CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-CIDRÓ
Nome científico Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.
Família Poaceae (Gramineae)
Sinonímia popular Capim-cidró, capim-limão, capim-cidreira
Parte usada Folha
Propriedades terapêuticas Bactericida, antiespasmódico, calmante, analgésico suave, carminativo estomáquico, diurético, sudorífico, hipotensor, anti-reumático.
Indicações terapêuticas Insônia, nervosismo, ansiedade, digestivo estomacal e gases intestinais.
Informações complementares Uso medicinal

Outros nomes comuns
Capim-cidrão, chá-de-estrada, erva-cidreira, citronela-de-java.
Nomes em outros idiomas
Lemon grass, west indian lemongrass.
Origem
Espécie originária da Índia. Sua introdução no Brasil é muito antiga; possivelmente, já no tempo colonial, era utilizada como planta ornamental, sendo encontrada cultivada em todo o país.
Descrição botânica
É uma erva perene, ereta, cespitosa, de 0,60 a 3 m de altura, com caule rizomatoso muito ramificado, escuro, curto, semi-subterrâneo e palhoso. As raízes são fibrosas, escuras e numerosas. Dos rizomas partem colmos em tufos eretos e folhosos.
As folhas são moles, basais, planas, glabras, estreitas e longas (0,50 a 1 m), invaginantes, aromáticas, paralelinérveas, com margens ásperas e cortantes e ápice acuminado. Têm lâmina de cor verde-grisácea com veios bem visíveis na face inferior e de cor verde-brilhante e lisa na face superior, lígula e bainha forte, não-articulada com o limbo.
As flores são em espiguetas sésseis, canaliculadas no lado ventral, têm de 4,5-5 mm de comprimento, 0,80-1 mm de largura e margens ciliadas. As espiguetas situam-se sobre ráquis que formam racimos curtos (1 a 1,50 cm) que, por sua vez, formam panículas contraídas, bracteosas e terminais. O florescimento é muito raramente observado no Rio Grande do Sul.
Os frutos são cariopses oblongas, secos indeiscentes.
Planta estolonífera, constituindo touceiras compactas e grandes, formadas por numerosos colmos eretos, simples ou ramificados, de 2 a 3 m de altura, exalando um aroma característico, lembrando o do limão.
Cultivo
Variedades: não se conhecem variedades desta espécie, pelo menos no sul do Brasil. Por vezes, é considerada, popularmente, como variedade uma outra espécie: o Capim-cidró (II) Cymbopogon flexuosus (Nees) Stapf., com um teor mais alto de citral (70-85%). Porém, esta espécie é muito pouco conhecida e cultivada no Brasil.
Solos: vegeta melhor nos areno-argilosos, embora tolere os arenosos e mesmo os argilosos. Umidade em excesso bem como os solos demasiadamente secos são impróprios a esta cultura. É planta esgotante do solo, exigente em matéria orgânica e nutrientes. Por isso, as touceiras devem ser desmanchadas ao final de 3 a 5 anos, para renovar a cultura em outro local, e, no solo antes ocupado pela cultura, plantar leguminosas e outras raízes profundas.
Clima: os climas tropical e subtropical até o temperado-brando são os indicados para a cultura. Ressente-se dos ventos frios e das geadas no inverno que queimam as folhas, embora não cheguem a matar as plantas. Recomendam-se as vertentes leste ou norte bem ensolaradas, marcando as linhas de cultivo em curva de nível.
Propagação: como a planta praticamente não floresce no Rio Grande do Sul, não há como propagá-la por sementes. A propagação é, então, feita por divisão das touceiras. Ao retirar as mudas, deve-se encurtar as folhas e aparar as raízes, não deixando que sequem, mantendo-as umedecidas ou imersas em água. Selecionam-se as melhores mudas.
Plantio: é realizado de fins de agosto até outubro. Em locais menos frios, também pode ser feito em março-abril. As mudas são colocadas em linhas distanciadas de 0,60 a 0,80 m, deixando as plantas separadas de 0,30-0,40 m, entre si, nas linhas.
Tratos culturais: são poucos, constando de replantio das falhas, pois várias mudas não vingam no plantio. Realizam-se capinas e irrigações, as quais se restringirão aos períodos de forte seca. Na primavera é feita uma adubação complementar entre as linhas.
Pragas e doenças: em condições de solo inadequado e/ou excesso de chuvas, combinadas com forte calor, poderá ocorrer o aparecimento de fungos de ferrugem das folhas. Um arestamento na ponta das folhas pelos ventos frios será fato normal nas nossas condições climáticas. Poderá, ocasionalmente, ocorrer o aparecimento de pulgões ou cochonilhas na base das folhas ou nos rizomas.
Colheita: a colheita da parte aérea (folhas e colmos novos) se inicia 6 meses após o plantio, apresentando, no 1º ano, baixo rendimento. As plantas devem ser cortadas a 10 cm acima do solo para que rebrotem sem prejudicar os rizomas. Cortes de 10.000 kg/ha de planta verde são normais no 1º corte de cada ano, reduzindo-se nos demais. Ao secar, a redução de peso será da ordem de 60% (o rendimento em óleo varia de 0,4 a 0,6% na planta verde).
Rendimentos, componentes e aplicações da planta e do seu óleo essencial
O rendimento em óleo essencial na espécie C. citratus, nas condições de Viamão, tem sido de 0,4 a 0,6% (RAUBER. et al. 1999).
Seu óleo essencial é usado em perfumaria para a produção de b-ionona (aroma de violetas), na síntese da vitamina A e como antisséptico, por sua ação fungistática (RAUBER et al. 1999).
Por estas inúmeras aplicações, o óleo essencial do capim-cidró tem procura no mercado nacional e internacional, e seus preços têm sido considerados compensadores, embora sua produção por hectare seja baixa (comparada a outras gramíneas aromáticas). Isto se deve a três fatores: menor resistência ao frio, que queima as extremidades das folhas; crescimento mais lento; maior propensão à ferrugem da folha.
Outros usos
A planta também é usada como fixadora das margens de estradas e rodovias.
Colaboração
Rosa Lúcia Dutra Ramos - Bióloga - (FEPAGRO, Porto Alegre, RS) - Maio, 2004
Texto extraído do Boletim Técnico da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO - NÚMERO 11 - MARÇO DE 2003
Bibliografia
  • ARAÚJO, A. Á. de. Principais gramíneas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Sulina, 1971.
  • BOLDRINI, I. J; BOSSLE, W. P. Composição botânica dos campos naturais da Estação Exp. Zootécnica de Tupanciretã da Secretária da Agricultura do Rio Grande do Sul: relação ilustrada de gramíneas (parte II). Anuário Técnico do Instituto de Pesquisas Zootécnicas “Francisco Osório”, Porto Alegre, v. 5, t. 2, dez. 1978.
  • BRILHO, C. C. ; SANTOS, S. R. dos. Cultivo do Vetiver e produção do seu óleo essencial. INSS, v. 17, n. 1-2, 1965.
  • BRILHO, R. C. Óleos essenciais: análise da situação, tendência da exploração e comercialização. Campinas: CATI, 1968. 46 p. (Boletim Técnico SCR, n. 30)
  • BURKART, A. Flora ilustrada de Entre-Rios (Argentina): parte II, Gramíneas. Buenos Aires: INTA, 1969. (Coleción Científica del INTA, t. 6.)
  • GUENTHER, E. The essential oils. New York: Nostrand, 1949. v. 1.
  • HEFENDEHL, F. W. ; FONSECA, L. R. Analisys of the essential oil of Elyonurus viridulus. Planta Médica, v. 30, p. 135-140, 1976.
  • OLIVEIRA, F. de et AKISSUE G. Fundamentos de Farmacobotânica. São Paulo. Livraria Atheneu Editora, 1989. 221p. il.
  • PASSOS, S. M. G. et al. Principais culturas. Campinas: Instituto Campineiro do Ensino Agrícola, 1979. v. 2
  • PIRES, C. A.; LIMBERGER, R. P.; APEL, M. A.; CASTRO, L.O.; HENRIQUES, A. T. Óleos voláteis em espécies de interesse agrônomico do Rio Grande do Sul – In XV SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL – Águas de Lindóia, 14917/10/1998. Anais 1998
  • RAUBER, C. S.; PALMA, E. C. ; LIMBERGER, R.P.; APEL, M.; HENRIQUES, A. ; SCHA-POVAL,E.E. Avaliação da estabilidade do óleo volátil de Cymbopogon citratus. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE LATINO-AMERICANA DE FITOQUÍMICA, 3., 1999 ; SIMPÓSIO LATINO-AMERICANO DE FARMACOBOTÂNICA, 9., 1999, Gramado.Porto Alegre: Metrópole, 1999.
  • ROYG y MESA, J. T. Plantas medicinales, aromáticas ou venenosas de Cuba. Havana: Cultural S.A. 1945. 872p.

Uso medicinal, preparo e dosagem
Insônia, nervosismo, ansiedade, digestivo estomacal e gases intestinais: em 1 xícara (chá), coloque 1 colher de (sopa) de folhas frescas bem picadas e adicione água fervente. Abafe por 5 minutos e coe. Acrescente gotas de limão e adoce com mel. Tome 1 xícara (chá), de 1 a 2 vezes ao dia.
Diarréias, dores estomacais e problemas renais
Infusão: 4 xíc. de cafezinho de folhas picadas em 1 litro de água, tomar 1 xícara 2 a 3 vezes ao dias.
Toxicidade
Pode ser abortivo em doses concentradas.
Referência
Plantas que curam (Sylvio Pannizza)

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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