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PLANTAS MEDICINAIS: GUAÇATONGA

sábado, 14 de maio de 2011

Nome popular GUAÇATONGA
Nome científico Casearia sylvestris Sw.
Fotos ampliadas 1 | 2
Família Flacourtiaceae
Sinonímia popular Chá-de-bugre, cafeeiro-do-mato, erva-de-bugre, guassatonga, guassatunga, café-de-frade, apiá-acanoçu, bugre-branco, café-bravo, cambroé, erva-lagarto, erva-pontada, língua-de-teju, língua-de-tiú, para-tudo, varre-forno, fruta-de-saíra, café-do-diabo
Sinonímia científica Casearia parviflora Willd, Samyda sylvestris (Sw) Poir., Casearia puctata Spreng., Casearia samyda (Gaert) DC.
Parte usada Cascas, folhas e raiz
Propriedades terapêuticas Diurética, diaforética, depurativa
Princípios ativos Flavonóides, saponinas, alcalóides, óleo essencial, terpenos, limoneno, ácido hexanóico, triterpenos, diterpenos clerodano (casearinas A-S), taninos, lapachol
Indicações terapêuticas Febre, picada de cobra, envenenamento de gado, úlceras, herpes, diarréia, hematomas, sífilis, queimaduras, ferimentos, erupções cutâneas, eczema, vitiligo
Informações complementares
Outros nomes populares
Marmelinho-do-campo, saritã.
Nomes em outros idiomas
  • wild-coffee
  • cortalenga
  • crack-open
  • dondequiera
  • guayabillo
  • mahajo
  • raton
  • sarnilla
  • ucho caspi.
Características gerais
A guaçatonga é um arbusto ou árvore que mede geralmente entre 4m e 6m de altura podendo chegar a 10m em áreas isoladas da Amazônia. Dotada de copa densa e arredondada, com tronco de 20-30cm de diâmetro. É nativa de quase todo o Brasil, Cuba, Jamaica, Porto Rico, Espanha, Ilhas do Caribe, Peru, Argentina, Uruguai e Bolívia.
Ocorre desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul. As estruturas vegetativas e reprodutivas são caracterizadas pela presença de inclusões cristalinas e células glandulares contendo óleo essencial. Os estômatos são paracíticos. Os pêlos epidérmicos são unicelulares, não glandulares.
Características da planta

Suas folhas são simples, alternas e pecioladas, tem a forma de ponta de lança com bordas serrilhadas e medem de 6-12 cm de comprimento. Produz flores de cores brancas, creme ou esverdeada reunida em glomérulos axilares.
O fruto cápsula ovóide-globoso é pequeno, vermelho quando maduro e possui 2-3 sementes envoltas em arilo carnoso avermelhado (semelhante a sementes de maracujá e romã), amarelo e comestível.
Uso popular
Diurética e diaforética. Externamente é vulnerária, com utilização em estados febris. Tem uso também como antiofídica e o fruto é utilizado contra o envenenamento do gado. Suas folhas e raízes são usadas como depurativo, anestesiante e úlceras.
Para febres perniciosas e inflamatórias são utilizadas as cascas. O suco e o decocto das folhas têm as mesmas propriedades da casca e ainda antidiarreica e combate a herpes. As folhas cozidas são usadas para lavar feridas e lesões provocadas por picadas de cobras. Se misturar as folhas com álcool (alcoolatura) são colocadas sobre hematomas. Há relatos populares do uso das folhas e raízes contra a sífilis.
A guaçatonga é citada como auxiliar dos criadores de gado na expulsão da placenta após o parto. É também utilizada externamente em queimaduras, ferimentos, erupções cutâneas, eczema e vitiligo.
Princípios ativos
Nas folhas da Casearia sylvestris consta a presença de flavonóides (quercetina, 4´-O-metiléter do canferol e isoramnetina), saponinas, alcalóides e óleo essencial constituído em grande parte por derivados de sesquiterpenos. As folhas frescas contém 0,6% de óleo essencial e chega a 2,5% quando estão secas.
Tem uma grande porcentagem de terpenos (77,78%), o limoneno e o ácido hexanóico, triterpenos e diterpenos clerodano (casearinas A-S), taninos e lapachol.
Atividades farmacológicas
Scavone et al. (1979) comprovou a ação cicatrizante na pele de camundongos e em comparação com o grupo controle, concluiu que o processo de cicatrização ocorreu mais rápido nos animais tratados com a tintura das folhas da Casearia sylvestris.
Camargo et al. (1993) aplicou o extrato fluido das folhas em lesões de estomatite herpética provocadas por herpes simples na região bucal de crianças e adolescentes e verificou redução no tempo desde o surgimento até desaparecimento das manifestações clínicas.
Sertié et al. (2000) fez estudos e verificou que extratos preparados de folhas frescas e secas de C. sylvestris administrados em ratos protegem a mucosa gástrica sem modificar o pH fisiológico do estômago. Testes foram realizados com úlcera induzida, e tanto o extrato de folhas frescas como secas agiram de forma a reduzir a área ulcerada. Acredita-se que esse efeito é devido a presença de óleos voláteis, taninos e triterpenos.
Itocawa et al. (1988,1990) e Morita et al. (1991) ao isolarem os diterpenos clerodanos (casearinas A-F e G-R) das folhas em extrato hidroalcoólico identificaram com sendo responsáveis pela ação antitumoral e citotóxica.
Outros estudos foram realizados com o óleo essencial das folhas secas e mostraram a ação inibitória de edema agudo induzido por veneno de urutu (Bothrops alternatus) e carragenina. Em outro trabalho com veneno de cobras e abelhas injetadas em camundongo em doses letais, o extrato aquoso de folhas mostrou-se capaz de inibir a atividade anticoagulante de enzimas e neutralizar o efeito letal destas, prolongando a sobrevivência dos animais.
Confusão dos nomes populares
Não foram encontradas confusões com o nome popular guaçatonga.
O nome marmelinho-do-campo é o nome também da Austroplinckia populnea Reiss, também conhecida como mangabeira-brava.
O café-do-diabo é também o nome dado a Euphorbia heterophylla L. conhecida também por amendoim-bravo.
O café-bravo possui 4 plantas conhecidas com esse nome: Croton lobatus L., Guarea macrophylla Vahl, Palicourea marc gravii (considerada venenosa) e Margaritaria nobilis L
Toxicidade
A C. sylvestris apresentou baixa toxicidade e excelente índice terapêutico.
Colaboração
Ana Lúcia T. L. Mota - Bióloga (agosto, 2004)

Observações do Dr. Leme Franco
As folhas são utilizadas com sucesso em casos de úlceras pépticas e também em gastrites, úlceras varicosas, feridas, picadas de insetos, herpes, aftas e todo tipo de ulcerações. Tem saponina, uma substância química antiinflamatória e tanino, um princípio adstringente. Segundo alguns ajuda a eliminar a batéria Helicobacter pylorae.

Fonte: http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/index.asp

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